quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A POSSÍVEL MORTE DO LEGISLATIVO PARANAENSE



                       Por -  Osvaldo Eustáquio  

Assembleia Legislativa do Paraná pode encerrar as atividades em 2015

O filósofo iluminista Montesquieu, que consagrou a teoria dos três poderes, assim como Jonh Locke, quem trouxe esta teoria para a sociedade baseado nos conceitos de Aristóteles, deve estar se contorcendo no túmulo por causa da provável morte do legislativo paranaense.
Para evitar governos absolutistas, tiranos, unilaterais, estes pensadores trouxeram o conceito da divisão dos poderes para frear o poder com o próprio poder. Na teoria, poderes independentes, trariam harmonia e equilíbrio ao sistema, em tese.

Uma das principais funções do poder legislativo, ou seja, dos deputados, é fiscalizar o poder executivo, neste caso na ALEP, fiscalizar o governador reeleito Beto Richa. No entanto, com o jogo de cartas marcadas que se forma nesta Casa de Leis para eleger como presidente do legislativo paranaense Ademar Traiano, o xerife de Richa, que já andou fazendo nepotismo cruzado no Porto de Paranaguá, é o mesmo que tornar a Assembleia obsoleta. Um boneco de posto. Dessa forma, poderíamos tranquilamente encerrar as atividades da ALEP. Já que o chefe é o mesmo. Se as cartas marcadas e as figurinhas carimbadas se configurarem, com a eleição de Traiano como presidente da ALEP, o governador Beto Richa, assume o comando e o controle de dois, dos três poderes.
Mas, Montesquieu, já previa isso e disse uma frase atual, em mil setecentos e alguma coisa....
"Todo ser humano que chegue ao poder, tende a abusar dele"


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