Por
- Osvaldo Eustáquio
Assembleia
Legislativa do Paraná pode encerrar as atividades em 2015
O
filósofo iluminista Montesquieu, que consagrou a teoria dos três poderes, assim
como Jonh Locke, quem trouxe esta teoria para a sociedade baseado nos conceitos
de Aristóteles, deve estar se contorcendo no túmulo por causa da provável morte
do legislativo paranaense.
Para
evitar governos absolutistas, tiranos, unilaterais, estes pensadores trouxeram
o conceito da divisão dos poderes para frear o poder com o próprio poder. Na
teoria, poderes independentes, trariam harmonia e equilíbrio ao sistema, em
tese.
Uma
das principais funções do poder legislativo, ou seja, dos deputados, é fiscalizar
o poder executivo, neste caso na ALEP, fiscalizar o governador reeleito Beto
Richa. No entanto, com o jogo de cartas marcadas que se forma nesta Casa de
Leis para eleger como presidente do legislativo paranaense Ademar Traiano, o
xerife de Richa, que já andou fazendo nepotismo cruzado no Porto de Paranaguá,
é o mesmo que tornar a Assembleia obsoleta. Um boneco de posto. Dessa forma,
poderíamos tranquilamente encerrar as atividades da ALEP. Já que o chefe é o
mesmo. Se as cartas marcadas e as figurinhas carimbadas se configurarem, com a
eleição de Traiano como presidente da ALEP, o governador Beto Richa, assume o
comando e o controle de dois, dos três poderes.
Mas,
Montesquieu, já previa isso e disse uma frase atual, em mil setecentos e alguma
coisa....
"Todo
ser humano que chegue ao poder, tende a abusar dele"
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