Com 25 votos a favor e sete contra, foi aprovado nesta terça-feira (21)
em segundo turno o projeto que concede o título de utilidade pública a um
centro espírita. A proposta para o Centro Tribo do Caboclo Pena Branca foi
discutida nas últimas semanas e provocou divergências entre os vereadores. Isso
porque, assim que aprovado em primeira votação, o local foi classificado como
um “centro de macumba”, em um texto assinado pela vereadora evangélica Carla
Pimentel (PSC). O termo foi alvo de reclamações e a vereadora acabou acusada de
propagar o preconceito religioso. Depois disso, Carla afirmou que o termo foi
utilizado erroneamente pela assessoria de imprensa dela e que o pedido de
adiamento de votação, na semana retrasada, aconteceu devido à falta de documentos
que comprovassem os serviços prestados a comunidade por parte do centro
espírita.
O autor do título, vereador Aldemir Manfron (PP), defendeu que todos os
documentos necessários para reconhecer a utilidade pública ao centro espírita
estavam protocolados.
Representantes da instituição estiveram nesta terça-feira na Câmara
Municipal para acompanhar a votação. Uma das diretoras do centro espírita,
Célia Pereira, acredita que alguns vereadores não se informaram a respeito do
local a receber o título.
Os sete votos contrários foram dados por: Cacá Pereira, Noêmia Rocha,
Tiago Gevert, Valdemir Soares, Aílton Araújo, Carla Pimentel e Chicarelli.
Todos são integrantes da bancada evangélica na Câmara Municipal, que é composta
também por Jorge Bernardi, Cristiano Santos, Chico do Uberaba e Dirceu Moreira,
mas que votaram a favor do título de utilidade pública.
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