quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA A CENTRO ESPÍRITA É APROVADO NA CÂMARA MUNICIPAL




Com 25 votos a favor e sete contra, foi aprovado nesta terça-feira (21) em segundo turno o projeto que concede o título de utilidade pública a um centro espírita. A proposta para o Centro Tribo do Caboclo Pena Branca foi discutida nas últimas semanas e provocou divergências entre os vereadores. Isso porque, assim que aprovado em primeira votação, o local foi classificado como um “centro de macumba”, em um texto assinado pela vereadora evangélica Carla Pimentel (PSC). O termo foi alvo de reclamações e a vereadora acabou acusada de propagar o preconceito religioso. Depois disso, Carla afirmou que o termo foi utilizado erroneamente pela assessoria de imprensa dela e que o pedido de adiamento de votação, na semana retrasada, aconteceu devido à falta de documentos que comprovassem os serviços prestados a comunidade por parte do centro espírita.
O autor do título, vereador Aldemir Manfron (PP), defendeu que todos os documentos necessários para reconhecer a utilidade pública ao centro espírita estavam protocolados.
Representantes da instituição estiveram nesta terça-feira na Câmara Municipal para acompanhar a votação. Uma das diretoras do centro espírita, Célia Pereira, acredita que alguns vereadores não se informaram a respeito do local a receber o título.
Os sete votos contrários foram dados por: Cacá Pereira, Noêmia Rocha, Tiago Gevert, Valdemir Soares, Aílton Araújo, Carla Pimentel e Chicarelli. Todos são integrantes da bancada evangélica na Câmara Municipal, que é composta também por Jorge Bernardi, Cristiano Santos, Chico do Uberaba e Dirceu Moreira, mas que votaram a favor do título de utilidade pública.



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