Por
Mesael Caetano dos Santos – Advogado
Afirma o Professor Paul Smith,
em sua obra Moral Política que, nos paises ricos existe uma pobreza relativa – alguns são pobres em
relação aos ricos. Já em paises pobres
há uma pobreza absoluta – pois, há pessoas que não ganham o suficiente para
atender suas necessidades básicas, em consequência, grande parte dessas pessoas
passa fome, são desnutridas com expectativa de vida baixa, e, ainda, são
vulneráveis as doenças, das quais milhões de crianças morrem como consequência a
pobreza causa miserabilidade mortalidade infantil, menor expectativa de vida, raquitismo,
nota-se, portanto que, a pobreza absoluta é sem sombra de duvida a principal
causa do sofrimento no mundo atual, pior que as guerras, eis que é silenciosa não
chama atenção para grande mídia.
Na mesma obra Filosofia Moral e Política, discorre
o Professor que, 2,8 bilhões de pessoas, 46% da população mundial vivem com menos
de dois dólares por dia, 18 milhões de pessoas morrem prematuramente. No tocante a renda, afirma ainda o Filosofo
que 2,8 bilhões de pessoas recebem apenas 1,2% da renda global, já 0,9 bilhões
de pessoas representando 15% da população mundial, recebem 80% da renda global.
Por combater a fome no Brasil, em
seus oitos anos de governo, o Presidente Lula, tornou-se referencia nessa causa
em todo mundo, como se vê recebeu premio de doutor “honoris causa” da
Universidade de Coimbra, e em outras partes do mundo, tal prestigio se deu em
razão de ter criado e fomentado políticas para ajudar os pobres a saírem da
linha de pobreza no Brasil.
Foi por optar por um governo por politicas
afirmativas para o povo pobre, justifica-se seu prestigio perante toda
sociedade, pois suas políticas na grande maioria foram para este fim, erradicar
a pobreza. Douto modo, para surpresa dos ricos e da imprensa do Brasil, converteu
todo este prestigio em votos, elegendo a Presidenta Dilma, que segue o mesmo
plano de governo deixando pelo seu antecessor. Ficou um grande legado para os
jovens políticos.
Em
2013 o Ipea publica um relatório
nominado “Duas Décadas de Desigualdade e
Pobreza” onde mostra que ocorreu evolução de crescimento em 2012, o Brasil
voltou a crescer apesar da crise mundial dados
relatório do IPEA publicado em 2013, mostra que o Produto Interno Bruto
(PIB) esta estagnado, entretanto em análise
dos últimos 10 anos, o crescimento da
renda foi significativa em todas as camadas da pirâmide social brasileira, esse
relatório mostra que os ricos cresceram 6,5%, o maior crescimento foi dos 10%
mais porbres, cuja renda cresceu 14%, em
fim a desigualdade entre os 12% mais
ricos subiu em 2012, por outro lado a fatia entre os mais pobres da população
cresceu em 88%.
Em que pese o crescimento ter sido maior para os mais
pobres, contudo as diferenças de renda entre famílias permanece muito elevada,
dados do relatório do Ipea mostra que o rendimento dos 40% mais pobres foi
241,81 percapta, enquanto os 5% mais ricos tiveram um rendimento médio de
5.178, 37 per capita.
Todavia quando a analise é feita como parâmetro pelas duas ultimas décadas, mostra que os pobres do
brasileiros foram bastante beneficiados nos últimos 10 anos com aumento de 6,4%,
bem mais elevada da década anterior
1992-2002. Os dados revelam que desde 2002 vem diminuindo a desigualdade
da renda domiciliar per capita no brasil.
O relatório mostra que houve redução da
extrema pobreza no Brasil desde 1992, em
especial depois de 2002, com ganhos em bem estar social para milhares de pessoas, ainda,
o percentual de pobres extremos
revelados pelo Ipea afirma que a
extrema pobreza despencou de quase 14%
para 4% da população brasileira. Como componente para essa redução da
pobreza o crescimento econômico com
aumento de renda dos trabalhadores.
Graças aos esforços da população
brasileira e pelo o voto mais qualificado, que votou em pessoas que tem o compromisso de gerar bem estar
social para seu semelhante, é que o Brasil
vem mudando seu quadro de distribuição de renda engordando a pirâmide social.
Tudo isso só se deu pelo ambiente
democrático em que vive o povo brasileiro.
A constituição no seu artigo Art. 3º, traça quais os objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir
o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação. Nossa carta magna, diz ainda diz
que, “O
poder emana do povo, deve ser exercido em nome do povo”, direito sagrado de
escolha, que só a democracia nos propicia.
Você
eleitor deve se comprometer mais no processo eleitoral, discutir
a cidade o estado, e, acima de tudo analisar melhor as pessoas que querem nos representar, para com isso, escolher melhor
os nossos representantes.
Pelo voto, tenho certeza que se
aprimora a gestão da coisa publica, só pela politica é que há transformação na sociedade, eis que o
politico tem o poder-dever de administrar a coisa publica, com probidade, impessoalidade
e com eficiência.
Dr.
Mesael Caetano dos Santos é Advogado Presidente da Comissão de Igualdade
Racial da OAB/PR- Membro do Centro de Letras do
Paraná.
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