Por Gabriella
Porto
O fogo
grego, também conhecido como fogo à prova d’água,
é uma mistura viscosa inflamável, que flutua e
queima até mesmo em contato com água, sendo muito difícil de apagar.
O
fogo grego contradiz um pensamento comum, de que a água é capaz de acabar com o fogo. Na verdade, para
existir fogo são necessários três fatores: combustível, oxigênio, e alta
temperatura. O que a água faz, na verdade, é abaixar a temperatura do fogo, que
por consequência apaga. No entanto, não era o que acontecia com o fogo grego. A
mistura, que ainda hoje é um mistério, tinha a capacidade de manter a alta
temperatura mesmo em contato com a água.
A
substância foi muito utilizada pelos bizantinos contra inimigos, em geral
muçulmanos, nas diversas tentativas de tomada que Constantinopla enfrentou ao
longo da Idade Média. Frequentemente armazenado em pequenos vasos de barro, o
composto podia ser lançado de muralhas e barcos diretamente sobre o inimigo.
Constantinopla ruiu apenas quando os turcos utilizaram uma arma ainda mais
poderosa, que se mantém em uso até hoje: a pólvora.
Não
há registros sobre a exata composição química desta arma. Os bizantinos esconderam
ou destruíram a fórmula, para evitar que caísse nas mãos de inimigos. Uma
provável hipótese é que seja algum composto variante de nafta, que tenha sido
feito a partir de óxido de cálcio, CaO, petróleo, magnésio, nafta, enxofre e
salitre, entre outras substâncias.
Fontes:
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