VIA BLOG DO ESMAEL MORAES.
Roberto Requião anuncia que pedirá ao
Ministério Público prisão de diretores da Copel por falsidade ideológica;
segundo o candidato do PMDB ao governo do Paraná, a companhia emitiu hoje “nota
fria” sobre a quantidade de diretores recebendo supersalários na estatal de
energia; “Tenho segurança de que são 17 diretores e não dez como comunicou a
Copel”, disse ao Blog do Esmael; mais cedo, o senador prometera, se eleito ao
Palácio Iguaçu, revisar acordos com a Tradener e tarifaços praticados por
Richa, bem como demitir diretores da empresa com salários que, segundo o
parlamentar, passam de R$ 80 mil por mês.
O senador Roberto
Requião (PMDB), candidato ao governo do Paraná, na noite desta quinta (10), ao Blog do Esmael, adiantou que vai ao Ministério Público
pedir a prisão dos diretores da Companhia Paranaense de Energia (Copel).
Segundo ele, a nota oficial emitida hoje pela empresa “é fria” e se constitui
em “falsidade ideológica” (clique aqui).
“Tenho
segurança de que são 17 diretores e não dez como comunicou a Copel”, disse
Requião, ao referir-se ao documento divulgado pela energética.
Mais cedo, aqui mesmo no Blog do Esmael, o senador prometeu se eleito revisar
acordos com a Tradener e tarifaços praticados por Richa, bem como demitir
diretores da empresa com salários que, segundo o parlamentar, passam de R$ 80
mil por mês (clique aqui).
O candidato do PMDB ao Palácio Iguaçu aproveitou a
polêmica com o governo Beto Richa (PSDB) para adiantar seu plano de governo
visando “viabilizar a Copel”, bem como mostrar um Raio-X da companhia. Leia a
íntegra:
PROVIDENCIAS A SEREM TOMADAS PARA RECOMPOR A COPEL
REESTRUTURAÇÃO
Quando
da mudança do governador, em 2003, foram elaborados estudos para redução de
custos e eliminação de subsidiarias desnecessária. O resultado alcançado foi a
retomada das Diretorias fins na holding, acumulando, quando fosse o caso, as
mesmas diretorias das subsidiarias, que resultou na redução 23 para 7 Diretores
sendo as seguintes, Diretorias: Presidente; de Finanças e de Relações com
Investidores; de Gestão Corporativa; de Distribuição; de Geração e Transmissão
de Energia e de Telecomunicações e Jurídica.
Em
2013, voltaram a criar 5 subsidiarias com justificativas apresentadas pela
direção da empresa de redução de custos e, que não é compatível manter os
diretores na Holding com funções estranhas, que eles mesmos criaram (Diretoria
de Relações Institucionais e da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios) e, as
novas subsidiarias integrais, com as estruturas das diretorias que estão sendo
extinta na Holding, como: Jurídica, de Distribuição, de Engenharia, de Geração
e Transmissão de Energia e de Telecomunicações onde, contrariamente do que
declararam, houve um crescimento absurdo dos custos.
Pela
AGE de 10.10.2013, foram criadas as subsidiarias integrais Copel Participações
S/A e Copel Renováveis S/A, portanto, incluindo a Copel Geração e Transmissão
S/A, a Copel Distribuição S/A e a Copel Telecomunicação S/A a empresa passa a
ter 5 subsidiarias integrais. Com estas subsidiarias e a Holding, a Copel volta
a ter 17 diretores.
Portanto,
a primeira providencia a ser tomada pela nova administração e ter uma empresa
administrável, ou seja, numero de diretores compatíveis com a real necessidade
da empresa a custos aceitáveis.
COPEL DISTRIBUIÇÃO:
A
empresa vinha tendo lucros superiores a R$ 500 milhões, em 2010 e 2011, que se
transformaram em prejuízos a partir de 2012. Em 2012 prejuízo de R$ 43 milhões,
em 2013 prejuízo de R$78 milhões e no, primeiro trimestre de 2014 prejuízo de
R$ 14 milhões.
O
que estamos vendo e a empresa retornar a situação do Governo do Jaime estando
sujeitam de perder a concessão da Distribuição, caso não resolva os problemas
criados pela atual administração, lembrando que o vencimento da concessão será
em 2015, podendo ser renovado por mais 30 anos.
A
péssima noticia veio da ANEEL, que coloca em duvida a capacidade de gestão da
Copel Distribuição S/A – Copel-DIS. Pelo oficio n. 732/2013-SPF/ANEEL, de
30/07/2013 questiona o alto endividamento que atingiu aproximadamente R$ 2
bilhões, no primeiro trimestre de 2013. Considera que a empresa não será capaz
de honrar os juros e amortização desta divida nos próximos anos. Além do
questionamento sobre a divida, também, não concorda com os custos
administrativos. Com estas e outras observações, determina que a Copel
apresente um Plano de Ação que fundamente como a Companhia pretende equacionar
o desequilíbrio financeiro, que será analisada por técnicos da Aneel quanto à
razoabilidade das premissas adotadas e à exatidão dos cálculos. A distribuidora
deverá demonstrar a sustentabilidade econômica e será acompanhada com os resultados
futuros da empresa. Caso a Copel não consiga viabilizar este desequilíbrio pode
levar ao Estado do Paraná perder a concessão da empresa que revertera para a
União.
Em
última análise, nestes três anos, após Governo Requião que recuperou uma
empresa Estatal falida e de maior importância para o Estado do Paraná, a gestão
atual conseguiu levar a empresa, veja bem em 3 anos, a situação de
inviabilidade econômico financeiro podendo perder a concessão.
Vejamos
a declaração inexplicável da atual gestão, sobre um dos motivos que esta
levando a empresa a dificuldades financeiras, chegando ao cumulo de pedir
reajustes tarifários acima de 39,71%, conforme informado pela empresa no dia
7/07/2014.
“Certos
consumidores em nossa área de concessão podem deixar de usar nosso sistema de
distribuição. Nossa unidade de distribuição gera parte significativa de suas
receitas ao cobrar dos consumidores uma tarifa pelo uso do sistema de
distribuição. Grandes consumidores de eletricidade na área geográfica de nossa
concessão que preenchem certos requisitos regulamentares podem se qualificar
como consumidores livres (‘consumidores livres’). Os consumidores livres, sob
certas circunstâncias, podem ter o direito de se conectar diretamente à rede de
transmissão nacional principal conhecida como Sistema Interligado de
Transmissão (‘Sistema Interligado de transmissão’), caso em que deixarão de
pagar nossa tarifa de distribuição. Essa perda pode afetar adversamente nossas
receitas e os resultados de nossas operações.”
Evidentemente
estes consumidores deixaram de serem clientes da Copel Distribuição e passaram
a consumidores livres com resultados desastrosos que afetou a receita da
distribuidora, sendo uma das causas da solicitação absurda do reajuste
tarifário. Resta saber como conseguiram energia mais barata que a distribuidora
cobra e de quem comparam esta energia.
Portanto,
a principal preocupação do nosso Governo e com a Copel Distribuição pela
retomada de resultados que viabilize a empresa, primeiro para não perdermos
concessão e, evidentemente pela modicidade tarifaria em beneficio de todos os
consumidores do Paraná.
COPEL GERAÇÃO/TRANSMISSÃO
Outra
informação que deve ser dada aos consumidores do Paraná e que grande parte da
energia vendida aos grandes consumidores industriais, que, evidentemente
geravam mais receita para Distribuidora e, consequentemente, menor necessidade
de aumento da tarifa, inexplicavelmente passaram a comprar da Copel Geração que
teve um lucro absurdo. Evidentemente esta venda foi feita via intermediários,
os famosos comercializadores como a TRADENER.
Conforme
declaração da dos Diretoria da Copel, as vendas no mercado livre da COPEL GeT,
registrou expansão de 9,6% entre janeiro e dezembro de 2013 e o mercado cativo
apresentou uma queda de 1,4%. A quantidade do consumo do mercado livre da COPEL
GeT elevou-se 190,8%, consumindo 4.082 GWh no período.
Outro
problema demonstra que este governador não administrar coisa nenhuma, como
conhecimento geral da população, existe um déficit enorme de energia para as
Distribuidoras atenderem seus mercados e a Aneel promoveu um leilão, em
dezembro de 2013, para compra de energia das geradoras que tinham sobra para
venderem para o mercado regulado das Distribuidoras. Só poderiam participar do
Leilão as empresas geradoras ou, caso fossem intermediários, teriam que
informar e demonstrar os contratos com as geradoras desta energia. Aí vem o
mais incrível, a Copel se habilitou com geração das Usinas Governador Bento
Munhoz da Rocha (Foz do Areia) para contratos de 12 meses e a “TRADENER” também
se habilitou com energia desta mesma Usina e da Usina Governador Ney Braga
(Segredo) para contratos de 12 e 36 meses.
A
Copel Geração se habilitou sabendo o valor máximo do megawatt hora que seria
pago e antes do leilão vendeu parte da sua energia para TRADENER a preços
inferiores, cujo resultado para TRADENER deve ter sido excepcional, não fez
nada, somente assinou os contratos e ganhou milhões. De acordo com as planilhas
divulgadas pela Aneel, os valores e quantidade de energia da Copel que a
Tradener negociou foram os seguintes:
COPEL GERAÇÃO:
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 840.960,000/MWh……R$ 161,3 milhões (preço do lance R$191,80/MWh para 12 meses)
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 840.960,000/MWh……R$ 161,3 milhões (preço do lance R$191,80/MWh para 12 meses)
TRADENER:
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 175.200,000/MWh……..R$ 33,6 milhões (preço do lance R$ 191,60/MWh para 12 meses)
Usina Gov. Ney Braga (Usina de Segredo) 297.840,000/MWh…………..R$ 57,1 milhões (preço do lance R$ 191,60/MWh para 12 meses)
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 394.560,000/MWh………R$ 59,1 mil
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 175.200,000/MWh……..R$ 33,6 milhões (preço do lance R$ 191,60/MWh para 12 meses)
Usina Gov. Ney Braga (Usina de Segredo) 297.840,000/MWh…………..R$ 57,1 milhões (preço do lance R$ 191,60/MWh para 12 meses)
Usina Bento Munhoz da Rocha (Foz do Areia) 394.560,000/MWh………R$ 59,1 mil
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