quarta-feira, 16 de julho de 2014

STF EM NOTA AFIRMA QUE NÃO OCORREU QUALQUER MANOBRA DO PRESIDENTE PARA MANTER SERVIDORES COMO INFORMOU A FOLHA DE SÃO PAULO A SEMANA PASSADA


Em  nota a imprensa o STF informa  que não ouve qualquer manobra do Ministro Joaquim Barbosa, para manter servidores na casa, o que ocorreu foi que o ministro  fez cumprir o regimento interno do STF,  que determina que servidores mesmo em cargo de comissão quando encerrar o mandado do Presidente, devem retornar aos gabinetes de origem, veja na nota.

“Nota de esclarecimento à imprensa

A respeito de matéria publicada na data de hoje (11) pelo jornal Folha de S.Paulo, que alega tentativa de “manobra” por parte do presidente do Supremo Tribunal Federal para manutenção de servidores após sua aposentadoria, esclarecemos que o conteúdo divulgado não reflete a realidade.
Seguindo estritamente normas internas da Corte que regem o processo de transição, o ministro Joaquim Barbosa encaminhou ofício ao vice-presidente do STF com a lista de servidores que devem retornar ao seu antigo gabinete, assim que se der sua saída definitiva do Tribunal.
O ofício está amparado na Resolução 405, de agosto de 2009, que dispõe o seguinte no artigo 7º-A: “o Presidente do Tribunal indicará ao Presidente eleito, em até cinco dias úteis anteriores à posse de seu sucessor, a relação dos servidores que deverão retornar ao Gabinete, com detalhamento dos respectivos cargos em comissão e funções comissionadas, sem prejuízo do disposto no art. 111 do Regulamento da Secretaria”.
A redação do artigo 111 do Regulamento da Secretaria determina que o prazo máximo de permanência desses servidores no gabinete do ministro aposentado será de 120 dias, conforme segue: “Art. 111. Sem prejuízo de livre exoneração, a qualquer tempo, o Assessor de Ministro será tido como exonerado cento e vinte dias depois do afastamento definitivo, por qualquer motivo, do Ministro que o houver indicado ou junto ao qual servir, ou na véspera da posse do Ministro nomeado para a vaga, se precedentemente realizada”.
Ressalta-se que nenhuma das normas internas que regem o processo de transição foi instituída pelo presidente Joaquim Barbosa, portanto, é errôneo concluir que houve tentativa de “manobra” para que alguns servidores de seu gabinete sejam beneficiados. Essa tradição, incorporada nas normas supracitadas, já foi aplicada por outros ministros que deixaram o Supremo. 
Esclarecemos também que o atual chefe de gabinete do ministro Joaquim Barbosa é funcionário de carreira diplomática e será exonerado, a pedido, no mesmo dia em que a aposentadoria do presidente for publicada.
Todas essas informações e normativos foram encaminhados à jornalista que assina a matéria. Para que não pairem dúvidas acerca do que foi respondido, vão abaixo as perguntas do jornal com as respostas dadas pelo Supremo, e cópia do ofício encaminhado ao vice-presidente do Tribunal.”



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