Durante
encontro de quatro horas com jornalistas na noite de ontem, a
presidente Dilma Rousseff falou sobre vários temas; na economia,
contestou a tese de 2015 será um ano de ajustes; no encontro, também
alfinetou Aécio Neves e Eduardo Campos; “tem gente dizendo que vem com
medidas impopulares”, disse, referindo-se ao tucano; “Sabe o que
significa uma meta de inflação de 3%? Um desemprego de 8,2%”, pontuou,
numa referência ao socialista; Dilma também disse que o apoio de Lula é
maior do que muitos imaginam; “tenho certeza que o Lula me apoia neste
exato instante”.
Ao comentar as propostas dos adversários, Dilma fez advertências sem citá-los diretamente. “Tem gente dizendo que tem medidas impopulares. Tem que ter cuidado para que medida impopular não se transforme em medida antipopular”. Era uma referência ao tucano Aécio Neves, que, num encontro com empresários, disse que não terá receio de tomar medidas impopulares, já no primeiro dia de um eventual mandato presidencial.
Dilma também cutucou Eduardo Campos, que, recentemente, defendeu uma meta de inflação de 3%. “Aí vem uma pessoa e diz que a meta de inflação é 3%. Faz uma meta de inflação de 3%… Sabe o que significa? Desemprego lá pelos 8,2%. Eu quero ver como mantém investimento social e investimento público em logística. Não segura fazer isso”.
Sobre a CPI da Petrobras, Dilma se disse tranquila. “Não tenho temor nenhum de CPI. Não devo nada, o governo é de absoluta transparência”. E também falou sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, dizendo que pode ter havido equívoco da diretoria da estatal, mas não má-fé. “Até onde eu sei, não teve má-fé. Pode ter equívoco, mas não teve má-fé”.
No mesmo encontro, ela falou sobre o “Volta, Lula”, e disse que sua relação com o ex-presidente é mais forte do que se imagina. “Tenho certeza que o Lula me apoia neste exato instante”, afirmou.
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